{ dos novos revestimentos internos}


Eu entro naquele boteco, já conhecido, desconhecida, renovada, desta vez digo feliz da vida, sou outra, sou destemida, não visto mais peças velhas sentimentais, ajeito a minha franja larga do cabelo curto, e peço pro dono do boteco, um copo com vinho, brindo a uma nova felicidade, do lado dois amigos conversam, com uma voz cansada, de quem já bebeu a noite inteira, enquanto o de branco lamuriava, o de camisa listrada me sorria...

Da moça estrangeira de si. 

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