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Mostrando postagens de novembro, 2012

{das palavras}

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na verdade eu não saberia lhe dizer isso sem ter meus olhos cheios de lágrimas, não conseguiria lhe dizer isso sem ter os lábios sedentos de compreensão , eu te amo, amo você, eu te espero no portão do seu prédio, eu te espero há tanto tempo , espero pra dizer te amo a você há tanto tempo | você é aquela pessoa que encosta na minha pele e não saí e não irrita e não complica na verdade você descomplica, destranca, você da sentido da caminho e como é grande meu amor por você | e como é grande essa minha vontade de estender meus dias com você | e como é bonito saber que o amor não é carregado de negativas, e tudo no fim deixa de ser vazio, deixa de ser só e passa a ser nós <3 pra você Beto, ao som de Roberto * da mo ç a bonita, 

certeza de fidelidade

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É como se eu gastasse todos os sorrisos de alma quando divido com você meu café simples, pão na frigideira, café de menina sem dons na cozinha, flor roubada do vizinho, tudo que depois de um tempo de amor vira cumplicidade, vira sintonia de casal <3 da mo ç a bonita, 

vãos

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Pensei que estaríamos quites | estou ficando tolinha de uns tempos pra cá, de quites não temos nem a conta do boteco barato que você me levou noites anteriores, fico aqui me chicoteando como se o que te fiz naquela tarde fosse cruel, me esquecendo de todas as vezes que você me deixou vazia, querendo ter resposta, querendo ter sentido. E de todas as vezes que pisou | quebrou | me estraçalhou e todas as vezes que colocou as culpas em mim, que me deixou nadar nas duvidas, me deixou afogar nas incertezas na suas mentiras cretinas... Naquela tarde eu estava vestida de esperança | romantismo, peças que tinha pra eu serem fundamentais para consumir a gente, ou não, o que servia mesmo era eu toda estraçalhada, machucada e sustentando todas as nossas reviravoltas com um belo sorriso no rosto.  ~ tinha algo seu aqui, hoje nem sei mais em qual porta você pode entrar em mim. da mo ç a bonita 

{ lençol de farrapo sentimental}

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Achei que seria diferente, pensei que teria mais naturalidade nos teus lençóis novos, muita coisa mudou como você  sussurrou  no meu ouvido enquanto entrava clandestinamente pela sua cozinha recém reformada,parece que nunca estive aqui, é a mesma sensação que tenho quando tiro minha roupa pra você, pois você sempre se esquece das marcas da minha pele Antes essa sua memória fraca me deixava irritada- hoje ela me assusta, como alguém que dormi durante um ano não sabe das minhas tatuagens, como esse alguém não se lembra que todo ato eu dou risada, como se esqueceu de mim ?! Decidi me trocar antes da sua frustrada ligação sentimental, enquanto você tostava o pão com queijo eu ia me sumindo de você, enquanto falava as coisas novas do seu dia-dia eu estava lá fora ajeitando o tênis e fazendo meu coque e sumindo de fato... Desculpa, mas não consigo mais dormi com você, o problema não é o desempenho é  é todo o resto que eu pensei que já tínhamos superado. da mo ç a bonita, 

A mãe de todos os desavergonhados

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- quando era pequena tinha pavor de tudo escuro, minha mãe tinha que deixar acesso o abajur, pois sempre tive medo da escuridão que vinha com a palavra noite, com o tempo aprendi que é de noite que a vida acontece que é de noite que deixamos de lado nossos pudores e nossa vergonha da nudez alheia, e da nossa nudez, não digo só de corpo, digo do que vestimos todos os dias, digo da nossa essência É a noite que as coisas ficam mais claras, olha que ironia. Eu gosto da noite, ela oferta mais, mesmo tendo portas fechadas, janelas camufladas, ela sempre oferece mais, ela sempre me entende, a noite não carrega porquês e nem melindres, ela carrega a clandestinidade-desassoge-semvergonhice-canalhice , a noite carrega tanta gente descalça de alma, tanta gente puta, a noite carrega verdades. De noite a gente se veste de gente, se veste de cumplicidade, quando ando de carro na noite abro meus vidros e vejo as pessoas passarem a mão uma nas outras sem medo, sem pudor, na noite