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Mostrando postagens de setembro, 2012

[ Fatos]

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As pessoas me perguntam por que não estamos mais juntos, se é que alguma vez estivemos, elas questionam tanto sobre a nossa quase-relação, que me faz ter mal estar, fadiga e todas as reações de quem toma arsênico para não existir mais.  Apenas sorri, e terminei meu lanche, a casca do pão rasga mais que navalha, se elas soubessem os tabefes que levei, os cacos que pisei, toda vez que você chegava, eu sangrava, era raro o dia que não respingava sangue.   Meu irmão me olha com afeto, eu disfarço os olhos cheios de lágrimas-vencidas, e retomo ao pão já amargo. – eu não sei mais o que inventar, na primeira vez eu estava mais inteligente, disse que queria liberdade, hoje me falta coragem em assumir, que a gente só existiu pra mim, da moça bonita, 

[qualquer coisa assim]

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- eu me devo tantas desculpas, daquelas enormes, carregadas de clichês e combustão emocional, me devo perdões que nem no confessionário e pagando as penitencias teria paz comigo mesmo, quando deixei você viver aqui pensei ser justo comigo, quando você fechou a porta e me esqueceu numa vala qualquer entendi o quanto era dolorido sangrar .... Mas me devo perdões, pois não foi minha culpa a sua falta de caráter, sua falta de coragem em ter algo comigo, não foi minha culpa a sua tremenda falta de afeto. Sinceramente lhe carregarei, não por vontade própria, é assim que funciona a vida, gente acaba carregando pessoas na nossa pela , engana-se quem pensa que é só trepar, gozar e dizer tchau , você me leva pra cama com outras, dias atrás ti levei, e berrei, não por tesão em tal visão, por vergonha, nem com ácido você saí da minha pele. E isso não é só privilegio meu. da moça bonita, 

enlaçar de mim.

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- fica dentro do meu peito, sempre uma saudade. (8) Eu posso me deitar em varias camas, abraçar varias pessoas, me deleitar nos olhares de tantos homens barbudos, mas eu sempre vou ser tua, não adianta, você é questão de pele, de vivencia de outras vidas, você é somatória de calor humano, de verão-no-inverno,você é a certeza de alma, de perna, - e eu te amo de verdade, meu doutô.   da moça bonita

Que teima em existir.

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- não me venha com essa desculpa clássica, que nós dois avançamos demais, que era melhor sermos amigos, sinceramente amigos não trepam na esquina de casa, não gozam na boca do outro, não dá tapas que impedem o outro de sentar no dia seguinte. - você disse tantas coisas, e eu apenas sorri e pedi mais uma dose daquela porcaria que o garçom chamava de classe A, eu sei, nunca devemos repetir filmes de quinta categoria, é que às vezes acordo com essa sensação de baixeza, de pobreza sentimental e moral e volto a bater na sua porta, uma hora isso deixará de fazer sentido. Na verdade eu não bato na sua porta, eu to é me culpando, me sabotando, me esbofeteando, me cortando dia e noite pensando que assim as feridas internas deixem as externas doerem mais, não é só de você que sinto repulsa, sinto isso de todos que diziam ter afeto por mim, a verdade é que todos vocês me tiraram a capacidade de confiar em pessoas que poderiam nesse exato momento me encher de coisas boas.

gosto de ter

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- ele me lançou aquele olhar que todo cara-apaixonado-amando-desejando-comendo-bem, lança, e eu ali toda solta- vestia apenas uma camisa surrada do tempo, uma calcinha simples, daquelas que usamos quando estamos depre de sexo, eu tava eu-vestida-de-eu-comida por você, Qualquer palavra dele me machucaria agora, ultimamente tenho gostado do amor silenciado, tenho gostado desse jeito vazio-só-que-vira-cheio , por hora tenho me fartado e bem, desse seu vasto silencio, doutô. da moça bonita,

Putarias- da moça virgem,

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- enquanto ele reclama do trabalho, eu puxo a cadeira da sala dele pra perto de mim, e deixo as costas da cadeira no meu rosto, de pernas abertas, pés de bailarina, brincando com os dedos no ar, - a versão mais dengosa e depravada de uma Lolita qualquer... Ele coça a barba, reclama que pode ter alguém por ali, e eu lá, toda sorridente, com a luz do fim do dia nos meus olhos, mordendo delicadamente as pontas das minhas unhas, e ele mais uma vez sem jeito me pedindo a cadeira, Cansada de morde meus dedos, aliso um pedaço da saia, revelando as tais meias de renda compradas na pressa, claras feito o dia que fez hoje- do jeito que toda safadeza gosta. - preciso da minha cadeira, disse ele firme-bruto , e eu ali girando nela, e rindo com gosto, com a mente fervendo, com a perna quente, com a bunda esperançosa em receber uma boa surra- aquelas que menina-má e depravada recebe. Quase derretendo de tanto tesão – a cadeira ?! Questiono eu em um dos meus giros, - oras, venha, digo

me-es-familiar.

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{ eu sempre vou amor você, como se fosse a primeira vez que meus olhos te reconheceram, pois o amor de verdade é reconhecimento, e eu sempre me reconheço em você,bossanova&tentações} Bem sei- que ando chorando-bofetadas-ponta-pés-espacamentos- do outro, se me desculpa a grosseria, eu ando feito viúva de marido bandido - velando-corpo-imaginário , eu to assim, luto-demora, ainda mais quando o grau-de parentesco-é de pernas-almas-suores , luto assim nem com doses-doses de álcool , se encerra. Se é que um dia um luto assim, se encerra- tenho –lá-minhas-temorosas-duvidas. Mas não é desse luto-sem-vergonha, que quero dizer, olhe bem pra estes olhos-que tem dia que são pretos feito jabuticaba- noutros um castanho-escuro, eu me reconheço em você, na sua mão leve-mesmo sendo grande - me reconheço- no seu espreguiçar- você –me é familiar-você já teve morada aqui, quando-onde-porque, isso as mesas brancas podem explicar. O que é belo nisso tudo ,doutô, é que você-me-é

Leia, Querido-Otário.

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*inspiração na canção : Wy dont you Love Me , Beyoncé - sabe, meu bem, sente aí e escute: Eu te dei tudo que um homem precisa, e a pergunta que não cala meus lábios vermelhos, é > porque você não sabe me cuidar ?!  você nunca se importou com os calos que tive nos pés andando no asfalto quente- quando seu carro decidiu não funcionar, eu tenho classe, pernas bonitas, inteligente, sei fazer trocadilhos, sei beber cerveja- sei servi ela sem deixa com muito colarinho – diga, querido porque você me usa feito tapete de MOTEL VAGABUNDO?! Sabe querido, segurei tua cabeça na hora do seu vomito- falando nisso, não beba mais  vodka, nem pra isso você tem estômogo-amadurecimento , lhe fiz cafuné em noites que minhas pernas pegavam fogo, aqueci minhas pernas em noites que eu precisava de tais cafunés.   Me conta, porque você continua me tratando como time de segunda-divsão ?! Você nem notou o meu corte de infância no braço esquerdo, você nem notou a minha nova tatuagem,

assim é .

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-  eu fiquei pensando em todas as coisas que queria dizer pra você, doutô, essa sua ausência tem em feito passar mais tempo no banho, tem me feito gastar o lado que uso só pra cantar e tirar minhas fotos empoeiradas, essa sua ausência das minhas pernas tem me deixado anêmica, afoita, desesperada... Não só parece – é! Não só parece – como faz sentido.  da moça bonita