Putarias- da moça virgem,
- enquanto ele
reclama do trabalho, eu puxo a cadeira da sala dele pra perto de mim, e deixo
as costas da cadeira no meu rosto, de pernas abertas, pés de bailarina,
brincando com os dedos no ar, - a versão
mais dengosa e depravada de uma Lolita qualquer...
Ele coça a
barba, reclama que pode ter alguém por ali, e eu lá, toda sorridente, com a luz
do fim do dia nos meus olhos, mordendo delicadamente as pontas das minhas
unhas, e ele mais uma vez sem jeito me pedindo a cadeira,
Cansada de morde
meus dedos, aliso um pedaço da saia, revelando as tais meias de renda compradas
na pressa, claras feito o dia que fez hoje- do jeito que toda safadeza gosta.
- preciso da
minha cadeira, disse ele firme-bruto,
e eu ali girando nela, e rindo com gosto, com a mente fervendo, com a perna
quente, com a bunda esperançosa em receber uma boa surra- aquelas que menina-má
e depravada recebe.
Quase derretendo
de tanto tesão – a cadeira ?! Questiono eu em um dos meus giros, - oras, venha,
digo eu toda depravada- vestia nessa hora uma mulher escrita por Nelson. – ele
passa a mão na barba e caminha calmo de si até onde eu giro, ele para meu giro inocente,
puxa meus cabelos, e morde minha boca, como
quem morde pra ferir- pra marca território.
Rasga o botão delicado
da minha blusa-cetim, se deliciando com o sutiã de menina virgem, - arrancando
na força o que tinha dentro, mordendo-
chupando eles, como se fossem jorrar alimento.
Puxa meu braço-
me tira da cadeira- a empurra pra janela de vidro, fazendo questão de me torna
a mais puta de suas mulheres, e vai me levando ao som de suas indecências – ah
doutô, digo eu gemendo – ele ri no meu ouvido, me joga na mesma cadeira- tira a
calça – e do resto a sua imaginação lhe
ajuda.
da moça bonita.
#Corrente Literária: Sex
Just do It.
Comentários
Adorei ler essa mulher de Nelson em mais uma versão.
Parabéns, Tracy.
Safadezas sempre são bem vindas... O final eu tenho um bem criativo aqui :p
haha
Muito bom!
Adorei, Tracy.