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Mostrando postagens de setembro, 2013

... O Corpo que eu sempre morei

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- Você bebe o que ?! Me pergunta ele com aquele sorriso vasto ele domina o sorriso com tanta facilidade , puxa o seu banco pro meu lado, começa a falar do seu trabalho, pedi pro garçom mais um copo , me serve da sua cerveja tudo isso com aquele sorriso e tudo isso com aquele peito aberto .... E fica difícil não fitar aqueles olhos ... Som ao vivo e o cara do violão surrado, dedilha Eu amo você de Tim Maia, quando ele olha nos meus olhos eles já estão lotados de lagrimas alegres ele pega da minha mão o meu copo e me puxa pra dança, eu chego perto do peito dele e é como se eu sempre estivesse ali, que o corpo dele sempre me foi intimo, a sensação de que naquele corpo eu vivi tantas satisfações... Não que hoje agora eu não possa de fato viver neste corpo, é que eu precisava deixar claro pra mim que o corpo dele é um lugar que eu sempre habitei, mesmo não sabendo, eu sempre estive ali naquele peito, naqueles braços, sempre transei minhas pernas nas dele. Da moça bon

... A Garota dos Começos!

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Hoje  abri os olhos disposta a lhe deixar de vez, arrancar essa sua carcaça da minha cama, arrancar esse seu corpo do meio das minhas pernas, disposta e com coragem de crescer, ontem enquanto degustava meu vinho tinto entendi todas as parábolas do Chapeleiro Maluco... O almoço não deu desceu, as roupas estão espalhadas pelo micro quarto, bolsas largadas cadernos usados abertos com minha letra corrida , as paredes já velhas, prestes a se decompor o som baixo e o resto do vinho de ontem na garrafa barata de frente pra mim! Juntar o que a vida espalhou não é tarefa fácil, deixar se espalhar mais parece ser muito mais interessante , estou disposta a começar, eu sempre começo , acredito que enquanto houver chances de começar algo sempre terei chance de me reinventar ! Da moça bonita!

{ quando da saudade de sofrer}

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Você toca em mim e eu despedaço – viro folha seca, dessas que com pingos do orvalho toma jeito, faz tempo que não nos encontramos que não nos falamos, nem citamos nomes, sobrenomes endereços, esquinas, faz tanto tempo que meu corpo não arrepia. Faz tanto tempo que eu não tenho gozo sentimental! Você me faz falta, daquelas faltas terríveis, daquelas faltas intermináveis, estou no abismo, aceitando bebida de gente estranha para quem sabe me entranhar com alguém, ah se eu pudesse esquecia as mentiras, dos choros e recomeça a ser feliz com sua canalhice! Da moça bonita! 

{ façamos assim}

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- ele me machucou demais, aquelas feridas que me fazem acorda assustada numa cama conhecida, não tenho mais amado de verdade, de peito aberto como gosto de amar, não estou procurando gente em sala bem organizada, voltei a procura gente em boteco furado, de parede velha descascada, com balcão de história! Ontem ele vestia roupa escura, camisa clara e uma gravata com detalhes dourado, cabelos alinhados, barba na mesma ordem. Depois de dias sem nos vermos, eu me neguei não lhe olhar com tanta ternura! Eu tenho preferido viver assim! Da moça bonita.