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Mostrando postagens de julho, 2013

{ me dou a chance de novos começos}

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Você já parou pra ver a noite se formando ?! você já parou pra ver como gato brinca com o ar ?! você já parou pra ver como o bebe se comporta ao olhar pras coisas, você já parou pra ver como as pessoas olham o novo ?! Não vou lhe dizer que não é assustador, pois é não vou lhe dizer que é melhor parar, pois se parar como se conquista o fim feliz ?! não vou lhe dar conselhos novos, apenas o bom e velho clichê, não vou passar a mão na sua cabeça, não vou lhe dar motivos para desistir, se fosse um tempo atrás não estaria nem dizendo isso, estaria deitada na cama esperando alguém fazer isso por mim.... Os começos sempre nos assustam, os meios sempre se tornam eternos, e o fim sempre surge do nada e nos arrasta pra porta sem entendermos bem em que momento ele chegou e o que decidimos em fim, há jeitos de você permanecer assim, sempre há jeito de ficarmos no nadismo da vida, mas sabe o que é nadismo nunca foi minha praia. Aí que eu estou falando tudo isso diante de uma janela desca

{ as falações sobre amor }

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- eu não sei ultimamente o amor ter me sido avesso, tem me sido amargo, não aqueles amargos que nos atrevemos viver, mas aquela amargura que nos deixa com receio de amar, tenho amado amor velho, aquele amor que já se sabe o que esperar o que pensar o que deduzir aquele amor que virou tabuada decorada.... Nossa que tempo mais louco esse pra falar de amor , eu me jogo nas cobertas da minha cama e fico desenhando no ar os corações que me faltam, decifrando em mim mesma aquele amor já gasto, tenho minhas duvidas – se eu tenho amado certo, se o amor tem sido todas as coisas bondosas que me falam sobre ele... o meu amor dói, machuca, não sou dessas que ama com cautela, eu amo com pressa, com fome, com coragem, me sangro, descabelo, transo de porta aberta, mordo corpo alheio, berro pelos cantos, não sou dessas que ama com calma. meu amor é daqueles que devasta, arrasta, causa ressaca, vicio, e falta sempre cura pra tudo isso – eu  tenho amado assim, eu tenho tido o amor assim

{ as certezas ridículas de quem ama gente egoísta}

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- e ele?! questionou com sarcasmo meu espelho... eu virei na cama, passei minhas mãos pelo que sobrou do meu novo corte de cabelo, e continue muda, e o espelho com seus risinhos querendo algo além dessas minhas manobras infantis para não falar dele. sentei de frente pra ele e soltei tudo : ele olhou  pra quela  companheira de profissão dele como quem olha pra quem tem suas referências, me tratou como uma dessas meninas levadas que na hora de botar na cama da jeito, eu to fadada a me deitar com homens vazios de mim. Da moça estrangeira de si