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Mostrando postagens de agosto, 2013

Da nova ordem de mim

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- eu sempre acho que o tempo me comanda, me controla, me afoita, tenho pressa de criança, mas tenho paciência de velho,sou a desordem em pessoa, meus cabelos reduziram muito mais, fios negros como a noite – estou virando mulher, estou virando dona de mim! Da moça bonita

{ das emoções em excessos que gosto}

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- não podemos viver achando que tudo pode ser, mesmo não sendo, eu não quero mais perde o tempo que às vezes me parece pouco, pensando em ter amor por você e você apenas se acarinhar por mim, não basta, preciso ser sensata, honesta, corajosa em lhe dizer aos berros que seja, mas dizer que tudo que me dás, ou finge que dás é POUCO. Não há mais em mim um só canto que se sustente com pouco, estou querendo muito, estou querendo me farta, e se você não gosta de se esbaldar em mim, por favor, caminhe para saída de mim, e não me visite mais, não nasci para gente de sentimentos controlados. Da moça bonita. 

{ das novas rotas, perfumes, pessoas e essências}

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- eu olho pra mim agora de cabelos negros, curtos e bagunçados como um novo começo, hoje enquanto o cabeleireiro cortava os cabelos já longos, me dava o direito de um novo caminhar, de mudar a caminhada ao levantar, de não entrar mais no mesmo mercado, no mesmo boteco, na mesma padaria. Não é pra sempre – mas estou necessitada do novo, novos perfumes, de pessoas sem vícios, pessoas que não me conhecem como a palma da mão falhada, preciso conhecer gente que não me conheça a ponto de me deixar no canto da sala, com copo na mão fermentando desejos carnais. Após o corte curto, a tintura negra da cor do cavalo da Sara , sorri pra mim no espelho clandestino, e me disse: - Capitu, que tudo nos seja novo. Da moça bonita.