me-es-familiar.



{ eu sempre vou amor você, como se fosse a primeira vez que meus olhos te reconheceram, pois o amor de verdade é reconhecimento, e eu sempre me reconheço em você,bossanova&tentações}

Bem sei- que ando chorando-bofetadas-ponta-pés-espacamentos- do outro, se me desculpa a grosseria, eu ando feito viúva de marido bandido- velando-corpo-imaginário, eu to assim, luto-demora, ainda mais quando o grau-de parentesco-é de pernas-almas-suores, luto assim nem com doses-doses de álcool , se encerra.

Se é que um dia um luto assim, se encerra- tenho –lá-minhas-temorosas-duvidas.

Mas não é desse luto-sem-vergonha, que quero dizer, olhe bem pra estes olhos-que tem dia que são pretos feito jabuticaba- noutros um castanho-escuro, eu me reconheço em você, na sua mão leve-mesmo sendo grande- me reconheço- no seu espreguiçar- você –me é familiar-você já teve morada aqui, quando-onde-porque, isso as mesas brancas podem explicar.

O que é belo nisso tudo ,doutô, é que você-me-é-familiar- eu me reconheço em você, somos, praticamente-almas-gemeas-somos praticamente- um só, deixamos o praticamente, e usemos- somos-um.
da moça bonita. 

Comentários

Yohana Sanfer disse…
Gosto da tua escrita, moça!
Bom vir aqui! bjs

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