[ Fatos]
As pessoas me
perguntam por que não estamos mais juntos, se é que alguma vez estivemos, elas
questionam tanto sobre a nossa quase-relação, que me faz ter mal estar, fadiga
e todas as reações de quem toma arsênico para não existir mais. Apenas sorri, e
terminei meu lanche, a casca do pão rasga mais que navalha, se elas soubessem os
tabefes que levei, os cacos que pisei, toda vez que você chegava, eu sangrava,
era raro o dia que não respingava sangue. Meu irmão me
olha com afeto, eu disfarço os olhos cheios de lágrimas-vencidas, e retomo ao pão já amargo. – eu não sei mais o
que inventar, na primeira vez eu estava mais inteligente, disse que queria
liberdade, hoje me falta coragem em assumir,
que a gente só existiu pra mim,
da moça bonita,
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