[ Fatos]



As pessoas me perguntam por que não estamos mais juntos, se é que alguma vez estivemos, elas questionam tanto sobre a nossa quase-relação, que me faz ter mal estar, fadiga e todas as reações de quem toma arsênico para não existir mais. Apenas sorri, e terminei meu lanche, a casca do pão rasga mais que navalha, se elas soubessem os tabefes que levei, os cacos que pisei, toda vez que você chegava, eu sangrava, era raro o dia que não respingava sangue.  Meu irmão me olha com afeto, eu disfarço os olhos cheios de lágrimas-vencidas, e retomo ao pão já amargo. – eu não sei mais o que inventar, na primeira vez eu estava mais inteligente, disse que queria liberdade, hoje me falta coragem em assumir, que a gente só existiu pra mim,

da moça bonita, 

Comentários

Nati Pereira disse…
Ninguém tem o direito de palpitar na vida alheia como se fosse sua ou você devesse satisfações para elas, porque ninguém é obrigada a falar o que não quer. Beijo

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