Owwwn que lindo, adorei. Vim até aqui, porque sei que você é minha seguidora fiel, e quero que fique sabendo que também sou sua seguidora fiel, de ler todos os posteres... Obrigada por cada comentário eu adooooro de verdade seu blog, e um dos meus preferidos e muita sorte nele.
o bloco cantando, pulando, espalhando serpentina, confetes, homens vestindo fantasias de heróis, meninas vestindo liberdade e eu aqui mordiscando sua bunda esquerda, e eu aqui mordiscando sua virilha carnuda, e eu aqui carnavalizando você. Capitu. #2DiadeFolia
Tem pedaços seus em mim, como aquelas tortas de chocolate em que as pessoas insistem em colocar nozes e, mesmo esmagando, ainda conseguimos sentir e morder — aquelas mordidas que doem até a carne do dente. Não é fácil, e muito menos tranquilo, deixar de amar alguém. É um tempo interminável que, para quem está de fora, parece durar dias — talvez algumas semanas — ou, dependendo do grau de afeto que essa pessoa tenha por quem sofre, apenas um tempo. Esse sentir — mastigar — dói. É aquele esforço a mais que pedem no trabalho e que, por mais gás que se tenha, não se consegue dar conta de concluir. É um amar amargo, passado, que não há como engolir. A dor de garganta chegou — claro, no momento mais apropriado: justamente quando preciso fazer as malas emocionais e desaparecer da sua vida. Não tenho semanas, como qualquer pessoa normal teria. Tenho segundos. Preciso evacuar a tua presença de mim — ou seria o contrário? Como se tira alguém que, de fato, nunca entrou, mas deixa a sensação...
Estou me juntando - é dessa forma mesmo que pensou, catando os pedaços, dando corpo para o que restou - para o que não ficou estilhaçado no reflexo do espelho, taquei tantas verdades nele que não teve meio de suportar tanto passado. Em meio aos cacos, rimos - para disfarçar o gosto de sal que as lágrimas deixaram, para ser superior até nesse destempero, sim, não quero dar o braço a torcer, chega de dor em mim, basta de ter meu corpo como instrumento de correção. Fui boazinha desde o útero - não chutava, não dava trabalho, saí dele, nem mamei no peito, não chorava, me deixava em um lugar e lá ficava - nunca dei preocupação, sempre fui contida. Cresci com peso, e não é do corpo que estou me referindo. E, mesmo espatifado no chão, o espelho me retrucou: - Se serve de incentivo, o chão não é o fim. Capitu.
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Vim até aqui, porque sei que você é minha
seguidora fiel, e quero que fique sabendo que também sou sua seguidora fiel, de ler todos os posteres... Obrigada por cada comentário eu adooooro de verdade seu blog, e um dos meus preferidos e muita sorte nele.
Um Beeeeijão.