De Fato!
Enquanto não volto paraMinas sou obrigada a freqüentar algumas festas chatas que minha mãe insiste emrealizar, dessa vez a festa era para comemorar os bons negócios do papai.
Estava cansada daquelasmeninas falando de Paris e blá-blá, isso em irrita, enquanto minha mãe se distraícom maritacas, vou até a cozinha e roubo uma garrafa de vodka pego minha bolsae vou discretamente para o carro!
Me arrumei no carro,tirei aquela roupa careta e caprichei na maquiagem, olhei no espelho do carrobaguncei um pouco a trança abri a porta e sai do carro, conversei com oporteiro e convenci que não precisava chama ele pelo interfone..
No elevador desligo meucelular e fico batendo meus dedos na garrafa, aí como demora quando a gente temuma saudade enorme para matar né?! Chegou, meu coração parece uma escolha desamba, minhas mãos suando tenho que limpar na saia se não a garrafa escorrega!
Aperto a campanhinha,fazendo figa para que ele ache super excitante a minha visita, torcendo para queele me devore com aqueles olhos... ele aparece na porta de bermuda de surfistacara meia amassada e com a voz rouca..
- entra1
Jogo minha bolsa nosofá e vou até a cozinha para pegar os copos, ele começa a pergunta da salasobre a festa e eu digo que estava um porre, ele vem até a cozinha com o violãoe pedi pra cantar algo inédito..
Nossos olhos seentrelaçam e digo meio tristonha que não sei cantar musicas ineditas, ele ricomo aqueles meninos que ouviram amelhor piada sabe, e diz que pode ser uma que nunca cantei pra ele mesmo...
Aí me lembro que meu paime ensinou a tirar uma canção do CAZUZA, encho o copo dele de vodka ,sento nacadeira, me preparo e canto algo inédito para nós...
- “ser teu pão, ser tuacomida, todo amor que houver nessa vida’
Comentários