Tudo que eu te cantar aqui e agora ...
Meu irmão resolveu prolongar a estadia, e isso nãome deixou nada feliz, porque sei que se ficar mais tempo aqui teremos queconversa coisas de antes,coisas de crianças...
Como sou tola, fugindo e ele bate a minha porta semnenhum puder e me chama para andar a cavalo, eu preferia bater a porta na caradele e nem ligar para tal convite, mas como algo me coçava, aceite andar por aiao lado dele!
Realmente virei uma menina urbana, nem conseguiselar meu cavalo, com um pouquinho de dificuldade subi no cavalo e seguimos orumo. Eu tentei puxar assunto,mas nada vinha na mente, até veio,mas era umsentimento antigo empoeirado que não sabia colocar nos dias atuais ...
Nos olhamos, e nada do assunto vir, paramos um poucoe ele diz algo: - aqui paro sem suas visitas... balancei minha cabeça e mudeirápido de assunto: - ainda está com aquela menina que estudou veterináriacontigo?
Por dentro algo em mim torcia para que a respostafosse não... – não sei, estamos brigados, nada demais, e tu ainda anda comaqueles carinhas ... – acabei de voltar do rio então estou tranqüila!
- vamos segui ta ficando tarde e seu cavalo tacansado já!
-a dona dele também! – bicho não tem dono, temcuidador!
Subi no cavalo e não falei mais nada! Como ele podelembra de uma frase tão bruta assim, como ele guardo todas as minhas frases,como ele pode me guarda tão bem assim?
Na chegada eu desço, e chamo o João para guarda ocavalo, e entro em casa um tanto afoita e ele me segue... Paramos de frente, osolhos não se desviam e finalmente a minha boca volta a seu “dono”.
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nota 10!