Das desventuras nossas
Não
é fácil dizer, nem escrever, muito menos pensar!São grandes caixas, é um grande
amontoado de nada com tudo dentro, é um vazio imenso, só que é um sufocamento imenso,
dor no peito, a cama pesa, a falta de lençol pra cobrir deixa o sono de
escanteio!
Eu
pensei que falando lhe esbofeteado, enchendo a cara com tequila, dando pra
outro cara isso iria passar, essa sessão de paixão doentia teria seu fim, e não
teve, e nunca terá, pois a gente não coloca fim onde não tem não se coloca
ponto final em uma história que nem meio existi!
Estou
farta, estou de saco cheio disso! Eu to cansada desse chove não molha! Nem se
sinta martirizado, a culpa não é sua, pois quem entendeu a história e floriu de
mais ou de menos fui eu, como posso começar algo sem nem dou trela para minha
sombra?
O
problema realmente não está na sua falta de caráter, sim na ausência de coragem
em mim!
Não
tem adeus sabe e é isso que pesa, pois em casa sempre me ensinaram que tudo tem
começo meio fim, às vezes na sua casa lhe ensinaram a ler o livro do final pra
frente, e vendo que o sentido fica confuso você sempre acha um jeito torturante
de ficar no meio termo!
E
isso seria lindo com meus quinze anos de idade, local onde você deveria ter ficado
chegado, morado, construído comigo, quem sabe falaria com mais afago dela, mas
não tu veio quando eu terminava minha tatuagem na costela direita e me fez ter
mais três, elas se firmaram no meu corpo, mas sinto as dores ainda!
O
pior disso tudo é crescer, é saber que toda essa coisa de se cortar, se
queimar, se doer é bonito, satisfatório no começo, depois fica chato e não há
tequila o suficiente que cure a dor do dia seguinte!
Eu
não sei de você, mais sei de mim, e hoje quero ver meus olhos brilharem, sem
lágrimas para lubrificá-los eu gosto de os vereles brilharem pela mulher que
sou!
da moça bonita, tracy ellen
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