A esquina do veleiro!
Da
forma sutil ele me abraçou, me amou, me mordei o mamilo esquerdo, roçou sua
barba grandinha na minha nadega esquerda, beijou delicadamente minha virilha,
me fez afagos de moço sabido.. e com aqueles olhos pequenos me desvenda um
mundo tão bonito!
Já
era dia, ou era mais que dia, o sol já estava bem colocado, era meio da tarde:
- mentiu pra mim, pensei! Enquanto ele dormia fui tateando a caça do vestido
rodado que estava e a tal mascara do baile de carnaval...
E
na janela do prédio antigo via os fuliões descendo as escadarias, moças
vestidas de homens, homens vestido de moças e lá está o efeito de criança do
carnaval, fui me vestindo não querendo parecer fujona, nem esperançosa, como
dizem os sábios : o carnaval dura apenas quatro dias, quarta de cinza você
volta a ser gente grande!
Enquanto
do laço no meu al star de cor azul Royal ele se mexe, coça a barba e fala com
voz de sono : - me paga um café, to sem um puto no bolso! Esparramo-me no sofá
velho do apê e dou uma risada gostosa!
E
lembro de Caetano : - eu faço samba e amor até mais tarde!
Bom
carnaval foliões!
Capitu.