o que deixamos de ter
Eu ando em círculos,
ruas paralelas, em paralelepípedo, mas nunca acho certeza, os corações param de
bater quando o sol deixa de brilhar, os olhos secam, a boca morre, os dedos enrugam
nada fica claro, as próximas conversas serão datilografadas, os próximos telefonemas
serão feitos pelo sistema precário do correio vizinho ao meu prédio...
- me escuta, me
olha, os meus olhos denunciam todas as coisas ruins que passei todas as
lagrimas que escondi com as costas da minha mão, a única verdade que sei dizer
é, o amor tem lá seus dias bons.
Assoviei feito
menino de rua para o táxi que passava o táxi para bruscamente e eu corri com
meu vestido de festa até ele, nas mãos bolsa, sandália, chão sujo, e eu lá
descalçada querendo me redimir, entro afoita no carro, e ele questiona pra onde
iremos e eu segurando todas as coisas no peito digo, Alameda 25.
da moça bonita,
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