... Da noite gasta



Ou se ama de peito aberto, ou não se ama!

Berro eu descontrolada mais uma vez, sempre seremos isso, só os incuráveis que não entendem que não dá mais, não há mais canção pra gente, elas se esgotaram, elas desistiram de nós!

Mais quantas vezes terei que cair no chão da sua casa bêbada?! Com o vestido amarrotado, a boca descascada e os olhos, os olhos com caminhões prontos para despejar lágrimas, Fugi por banheiro, e estou aqui há horas, limpando os olhos, tentando encontrar na bolsa o batom pra retocar o que não há jeito.

Aprumo-me, mas quando abro a porta volto a ser mulamba.

Você me corrompe você não pode mais servir de norte pra mim, nós dois meu caro doutor estamos fadados ao fracasso.


Da moça bonita. 

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