[ os amores que nos esquecem]



- depois de tantos meses, nos encontramos ele distante cada vez mais distante – eu vestindo a esperança de sempre, fui desviando de pessoas e mais pessoas pra lhe dar um oie, lhe convidar para um café, um chá, qualquer bebida quente que nos tirasse dessa frieza de quem termina por não ter mais amor de carne....
e antes que falasse qualquer coisa, notei na sua vestimenta um acessório novo, ele usava na mão esquerda uma aliança de noivado, o doutô que eu sempre me derretia, que sempre me amadurecia não vive mais pra mim, ele seguiu sem pesar, ele deixou eu onde se deixa o que não faz mais diferença, no passado.
e agora me resta sorrir , e com os pés cansados seguir quem sabe o próximo que vestir um terno seja só pra entrar no altar e me fazer feliz.


Capitu. 

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